Nos dias 5 e 6 de setembro, o Cotuca realizou sua já tradicional gincana, que reúne os alunos de ensino médio em um conjunto de provas e atividades. Na atual edição, a proposta do tema foi a oposição entre “segregação” e “união”, a partir do mote “S E G R E G A Ç Ã O, Não!”. Diferente das últimas edições da gincana, a atual teve uma quarta equipe participando, formada por alunos do período noturno.
A ideia dos temas é escolher assuntos que estejam em pauta na sociedade e na escola. O processo de escolha é feito através de reuniões entre professores e alunos que, juntos, chegaram a essa temática. O tema é uma forma de nortear toda a competição, sendo fundamental, por exemplo, na idealização e realização das provas e na escolha dos nomes das esquipes. Os nomes das quatro equipes participantes foram: Dandara, Mandelas, Panteras e Zumbi.
Os professores de Educação Física Patrícia Mano Trindade e Luiz Seabra Junior foram os responsáveis pela organização da gincana. Para o professor Seabra, “à segregação é algo que vem tocando não só a comunidade do Cotuca, como a comunidade em geral. Isso traz discussões para a gente aqui na escola, questões de gênero e étnicas, por exemplo”.
Segundo o professor, o objetivo foi atingido. Mesmo a gincana sendo uma competição em que todos querem ganhar, ele relata que que o espirito competitivo foi todo realizado dentro da ética, lealdade e solidariedade. “A união prevaleceu, com meninos e meninas jogando juntos, no vôlei e no futsal”.
Fernanda Sanches, do segundo ano de informática, revela que apesar das dificuldades e do trabalho que a preparação da gincana dá, o clima de união entre as equipes foi muito bom. “Todo o processo valeu a pena quando vemos o resultado final”, afirma. Para Allan Clayton dos Santos, do curso noturno de mecatrônica, e que fez parte da equipe Zumbi, composta principalmente por alunos do noturno. Ele destaca que pela primeira vez a gincana teve a participação de uma equipe predominantemente do noturno. “Como a organização da equipe foi uma coisa nova para nós, tivemos muita ajuda das outras equipes, os outros capitães de equipe nos ajudaram muito”.
Dandara foi a equipe ganhadora. Felix Minowa, aluno do terceiro ano de mecatrônica, foi um dos capitães da equipe. Para ele, a sensação de ganhar foi muito boa: “nossa equipe ficou em segundo lugar nos meus 2 primeiros anos, sempre com placares muito apertados. Ganhar agora, ainda mais sendo meu último ano no colégio, foi especial”.
A Gincana deste ano reuniu aproximadamente 6,5 toneladas de alimentos e contribuiu com 8 entidades filantrópicas da Região Metropolitana de Campinas: Casa de Apoio à Vida (CAV), Instituto Nacional de Prevenção e Assistência ao Câncer (INPAC), Lar Ternura, Associação de Educação do Homem de Amanhã (AEDHA), Lar São Vicente de Paulo, Casa da Sopa – Associação Beneficente do Núcleo Residencial Jd. Paraíso de Viracopos, Centro de Especialidades Integradas de Vinhedo (CEIVI) e Casa de Maria de Nazaré.
Texto: Rafael Dall’Anese