O Colégio

Criado em 1967, o Colégio Técnico de Campinas da Unicamp – COTUCA, mantido pela Universidade Estadual de Campinas, é uma instituição de ensino pública e gratuita, que atua na formação profissional de nível técnico e oferece ensino médio, na modalidade integrada ao ensino técnico, para alguns de seus cursos. O Colégio oferece  dezessete opções de cursos técnicos e quatro opções de especialização no nível técnico, sendo que 60% das vagas são no período noturno.

Os cursos oferecidos pelo COTUCA abrangem os seguintes eixos tecnológicos: ambiente e saúde, informação e comunicação, controle e processos industriais, produção alimentícia, produção industrial e gestão e negócios. A qualidade de seus cursos é evidenciada pela grande inserção dos formandos no mercado de trabalho e também nas melhores universidades do país.

O processo seletivo do COTUCA conta com o Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social – PAAIS. Em 2019, 66% dos alunos ingressantes foram provenientes de escolas públicas.

Os objetivos

O objetivo do Colégio Técnico de Campinas é proporcionar ao aluno uma formação profissional de alto nível com sólida base de educação geral.

Seu corpo docente e funcional empenha-se para que o aluno desenvolva a sua consciência crítica, um crescente espírito de equipe social e profissional, buscando a formação plena como pessoa socialmente atuante e bem sucedida na profissão.

Consciente de sua responsabilidade enquanto escola pública e gratuita, o COTUCA tem como premissa buscar a excelência do ensino, por meio de metodologias de ensino, projetos e capacitação de seu corpo docente e funcional para melhor atender as demandas da sociedade.

História do Cotuca

Criação do Colégio Técnico de Campinas – COTUCA

Em 1962, a Unicamp e o Colégio Técnico de Campinas (COTUCA) foram criados pela Lei 7.655/1962, de 28 de dezembro de 1962. Em 1966 o Conselho Estadual da Educação autoriza a instalação e o funcionamento na
Universidade Estadual de Campinas e dos Colégios Técnicos Industriais de Enfermagem e Tecnologia de Alimentos, por meio da Resolução CEE 46/1966.

O COTUCA iniciou suas atividades em 1967 com os cursos de Mecânica, Eletrotécnica e Alimentos, no período diurno. Em 1971 foi implantado o curso de Enfermagem diurno; em 1973 os de Processamento de Dados diurno e Eletrotécnica e Mecânica, ambos no período noturno. Em 1978 passou a oferecer, no noturno, cursos sequenciais, para portadores de diploma de 2o Grau (atual Ensino Médio), de Técnico em Mecânica e Eletrotécnica. Em 1987, o curso de Eletrotécnica foi reestruturado, transformando-se no curso de Eletroeletrônica, oferecido nos períodos diurno e noturno. Em 1993 foram implantados mais dois cursos seqüenciais: no início do ano o curso de Plásticos e, no mês de agosto, a Habilitação em Equipamentos Médico – Hospitalares, ambos no período noturno. Em 1997 teve início o curso de Informática Sequencial noturno e em 1999 o curso de Telecomunicações, noturno, também na modalidade sequencial.

A partir de 1998, em função de modificações introduzidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, o COTUCA passou a oferecer Ensino Médio vinculado a alguns dos cursos técnicos e, Educação Profissional, com organização curricular e matrículas distintas. Até 2019 os cursos técnicos em Alimentos, Eletroeletrônica, Enfermagem, Informática e Mecatrônica, no período diurno, Eletroeletrônica e Mecatrônica, no noturno, foram oferecidos concomitantemente ao Ensino Médio oferecido pelo Colégio.

No período compreendido entre 2001 e 2003 foram implantados ainda os cursos técnicos em Segurança do Trabalho, Meio Ambiente com ênfase em Gestão (atual Meio Ambiente) e Informática com ênfase em Programação e Internet (atual Informática para Internet), e as especializações de nível técnico em Gestão pela Qualidade e Produtividade, Projetos Mecânicos Assistidos por Computador e Materiais Metálicos.

Em 2014 passaram a ser oferecidas duas novas modalidades de Especialização técnica: Especialização Profissional Técnica de Nível Médio em Equipamentos Biomédicos e a Especialização Técnica em Automação Industrial. Neste mesmo ano o curso Técnico em Equipamentos Biomédicos e a Especialização Técnica de Materiais Metálicos deixaram de ser oferecidos.

Em 2018 o curso Técnico em Informática para Internet vespertino e noturno foram substituídos pelo Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas, na modalidade Concomitância Externa.

Em 2020, os cursos Técnico em Alimentos, Técnico em Eletroeletrônica diurno e Noturno, Técnico em Enfermagem diurno, Técnico em Informática e Técnico em Mecatrônica diurno e noturno, na modalidade Concomitância Interna serão substituídos pelos Cursos na Modalidade Integrada ao Ensino Médio.

Ex-Diretores do Colégio

  • Álvaro Franca de Barros – 1967-1969
  • Osmar Salles de Figueiredo – 1971-1974
  • Mario Junqueira – 1974-1982
  • José Roberto Sundfeld – 1982-1986
  • Maurilo do Carmo Silva – 1986-1990
  • Fernando Antonio Arantes – 1990-1994
  • Edgard Dal Molin Junior – 1994-1998
  • Michel Sadalla Filho – 1998-2002
  • Armando José Geraldo – 2002-2006
  • Celso Akira Nishibe – 2006-2010
  • Me. Teresa Celina Meloni Rosa – 2010-2014
  • Alan César Ikuo Yamamoto – 2014-2018
  • Vanessa Petrilli Bavaresco – 2018-2022

Origem Histórica do Prédio da Rua Culto à Ciência

O Colégio Técnico de Campinas da UNICAMP esteve instalado até 2014 em um prédio doado em testamento por Bento Quirino dos Santos, cuja intenção era de que nele funcionasse uma Escola Técnica. Bento Quirino dos Santos nasceu em Campinas, no dia 01 de abril de 1837, falecendo nesta cidade no dia 26 de dezembro de 1915. Foi político respeitável e de grande projeção na cidade, como vereador, exercendo seu cargo com serena, mas firme atuação na Câmara Municipal. Foi um abolicionista convicto, posicionando-se sempre contra a escravidão e um republicano histórico que defendeu ardorosamente a mudança de regime institucional. Seu inventariante e testamenteiro José Paulino Nogueira contratou o Eng. Francisco de Paula Ramos de Azevedo, para que dirigisse as obras deste imponente edifício erguido à Rua Culto à Ciência, cuja construção foi concluída em 1918. O prédio é tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural.